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GERAL |
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Falta de planejamento pode reduzir em até 20 por cento o valor da herança |
| A organização pode garantir mais eficiência tributária e preservar o patrimônio |
Deixar a sucessão patrimonial para ser resolvida apenas após o falecimento pode custar caro à família. A ausência de planejamento pode diminuir em 10% a 20% o valor total da herança, devido a impostos, taxas e despesas jurídicas.
O principal encargo é o Imposto de Transmissão Causa Mortis (ITCMD), que varia entre 4% e 8%, dependendo do Estado. Além dele, entram custos judiciais e taxas de cartório, além de despesas para regularizar o imóvel, em caso de não registro de titularidade, na compra e venda, ou ainda de eventual edificação não constar averbada.
Por isso, recomenda-se que as famílias pensem no planejamento sucessório ainda em vida. Essa organização pode garantir mais eficiência tributária e preservar o patrimônio para as próximas gerações.
Planejamento é personalizado
O planejamento sucessório é personalizado, dependendo do perfil de cada pessoa, do contexto familiar e da realidade patrimonial. As estratégias vão desde medidas mais acessíveis até institutos mais complexos.
Planejamento em vida
Nesse modelo, o proprietário dos bens pode transferir todo ou parte do patrimônio aos herdeiros, arcando antecipadamente com parte dos impostos e evitando cobranças futuras em percentuais maiores e incerteza quanto encargos fiscais.
Vale lembrar que, pela lei, 50% do patrimônio deve obrigatoriamente ser destinado aos herdeiros necessários (filhos, cônjuge ou pais, se vivos). Os outros 50% podem ser destinados livremente, de acordo com a vontade do titular.
Um olhar para o futuro
Mais do que uma questão financeira, o planejamento sucessório é uma forma de garantir tranquilidade para os familiares, reduzir conflitos e assegurar que o legado construído ao longo da vida seja preservado.
No Brasil, o planejamento em vida ainda é uma prática em estágio inicial, entretanto, vem sendo uma ferramenta cada vez mas procurada, diante dos benefícios aplicados para o presente e futuro, ainda mais, considerando constantes mudanças no âmbito fiscal.
O planejamento sucessório é uma forma de preservar histórias, vínculos e o futuro da família.
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