GERAL
Cogestão será suspensa no RS e municípios, incluindo Getúlio Vargas, terão de cumprir restrições
   
Mauricio Soligo, prefeito de Getúlio Vargas, anunciou a suspensão da cogestão. Acompanhe:

Por Redação
25/02/2021 18h16

Na tarde de quinta-feira, 25, o governador Eduardo Leite anunciou em reunião virtual com a Federação da Associação de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) que tomou a decisão de suspender temporariamente a cogestão no modelo de distanciamento controlado.
As medidas entram em vigor a partir de sábado, 27. Assim, Getúlio Vargas e mais 10 regiões em bandeira preta que entraram com recurso para medidas mais flexíveis do que as estabelecidas nesta classificação terão de aumentar suas restrições.
A norma com restrições mais rigorosas de circulação de pessoas valerá por uma semana.
Parte dos prefeitos que se manifestaram nesta reunião foram críticos aos anúncios do governador, mas, apesar das críticas, acatarão e auxiliarão na fiscalização das medidas restritivas mais duras.

Mauricio Soligo, prefeito de Getúlio Vargas, em transmissão ao vivo na página oficial da Prefeitura no Facebook, anunciou a suspensão da cogestão. Acompanhe:

Hospitais devem utilizar todos os espaços para atender casos de Covid

 

Diante de uma ocupação superior a 90% dos leitos de UTI no RS e de números negativos que aumentam a cada novo dia, a Secretaria da Saúde (SES) acionou nesta quinta-feira, 25, o último nível da fase 4 do Plano de Contingência Hospitalar, montado no início da pandemia.
Além da suspensão imediata das cirurgias eletivas (com exceção das cirurgias de urgência ou que representem risco para o paciente), deverão ser instalados leitos emergenciais em salas de recuperação e em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) intermediárias. Junto à ocupação dessas áreas a serem disponibilizadas, deverão também ser acionadas as equipes técnicas desses setores, especialmente as equipes médicas e de enfermagem.
“A partir de agora, os hospitais gaúchos, entre públicos e privados, têm o compromisso de disponibilizar toda a sua estrutura para atendimento de casos de Covid-19, porque estamos na fase mais crítica, que precisa de atitudes mais drásticas”, explicou a secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Conforme indicava o mapa de leitos no início da tarde desta quinta-feira, 25, 2.698 leitos de UTI estavam ocupados no RS, incluindo leitos com atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e os privados, a maior taxa de ocupação da pandemia. A lista de espera por leitos em UTI também só cresce. No dia 13 de fevereiro, dois pacientes em estado gravíssimo aguardavam transferência para um leito de UTI. Nesta quinta, o número de pacientes com risco de morte esperando atendimento de UTI é de 30. Outro dado preocupante é cerca de 60% dos pacientes que internam em UTIs morrem.


Com informações da Secretaria Estadual de Saúde


   

  

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