CIDADES
Comércio gaúcho deve abrir até 8 mil vagas temporárias neste final de ano, estima FCCS-RS
   
Oportunidades de trabalho temporário se concentram principalmente nos segmentos de vestuário, calçados e supermercados, com vagas para vendedores, caixas e estoquistas

Por César Moraes
03/11/2025 06h30

O último trimestre do ano tradicionalmente marca o aumento da procura por trabalhadores temporários no comércio do Rio Grande do Sul. Em 2025, a tendência deve se repetir, ainda que os comerciantes enfrentem dificuldades para ampliar suas equipes.

A Federação das Câmaras de Comércio e de Serviços do Rio Grande do Sul (FCCS-RS) projeta que a oferta de empregos temporários deve ficar entre sete e oito mil vagas neste final de ano.

Segundo o presidente da entidade, Vitor Augusto Koch, o cenário econômico mais desafiador tem levado muitos empresários a adotar uma postura de cautela.

“Hoje, além da redução do volume de vendas, como mostram os últimos indicadores do IBGE, fatores como os auxílios governamentais, a limitação dos horários de funcionamento — inclusive aos sábados e domingos — e a alta carga tributária estão impactando diretamente o setor. Soma-se a isso a concorrência de canais digitais e até o comércio ilegal, o que reduz o capital circulante e gera insegurança na hora de reforçar as equipes”, explica Koch.

O dirigente destaca que o momento atual é diferente de anos anteriores, quando havia intensa oferta e grande número de candidatos interessados nas vagas temporárias.

“Está mais difícil encontrar mão de obra qualificada para o comércio. Desde 2020, o setor enfrenta uma sequência de desafios — pandemia, enchentes, inflação e juros elevados — e, por isso, muitos empresários estão operando com estruturas mais enxutas e realistas”, observa.

Apesar das dificuldades, a FCCS-RS acredita em uma melhora nas vendas até o final do ano.

“Com a chegada da Black Friday, do Natal e do Réveillon, é provável que o comércio volte a aquecer. O pagamento do 13º salário, tanto no setor público quanto no privado, deve aumentar o volume de dinheiro em circulação e, consequentemente, a demanda por produtos e mão de obra temporária”, projeta o presidente da entidade.

As oportunidades de trabalho temporário se concentram principalmente nos segmentos de vestuário, calçados e supermercados, com vagas para vendedores, caixas e estoquistas. O perfil dos contratados costuma ser de pessoas em busca do primeiro emprego ou da recolocação no mercado de trabalho.


   

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