CIDADES
Abril Azul convida à reflexão: inclusão e diagnóstico precoce são fundamentais para crianças com TEA
   
Sociedade de Pediatria do RS reforça importância do olhar atento do pediatra na identificação precoce do Transtorno do Espectro Autista

Por Marcelo Matusiak
14/04/2025 08h39

Durante o mês de Abril Azul, que marca a luta por uma sociedade mais justa, inclusiva e acolhedora para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), a Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) chama atenção para um ponto essencial nessa jornada: o diagnóstico precoce. A data reforça o alerta sobre o papel do pediatra na identificação dos primeiros sinais e na construção de caminhos mais saudáveis para o desenvolvimento infantil.

O TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, o comportamento e a interação social, e pode se manifestar de diferentes formas e intensidades. Segundo o médico pediatra do Desenvolvimento e Comportamento e membro do Comitê de Desenvolvimento e Comportamento da SPRS, Dr. Renato Santos Coelho, o acompanhamento desde os primeiros meses de vida é decisivo.

“O pediatra é o profissional que tem a oportunidade de identificar esses aspectos desde muito cedo. Ele muitas vezes realiza consultas ainda no hospital, está presente junto à família no final da gestação e acompanha o recém-nascido já na sala de parto. Esse profissional entra na intimidade da família, tornando-se, de certa forma, o médico da família, e segue acompanhando a criança ao longo do tempo. Por isso, é fundamental que o pediatra conheça o desenvolvimento típico infantil. Esse conhecimento é essencial para que ele consiga identificar, precocemente, os bebês que apresentam um desenvolvimento atípico”, destacou.

A intervenção precoce baseada em evidências pode melhorar significativamente a qualidade de vida da criança, suavizando sintomas, promovendo sua inclusão escolar e social, além de reduzir impactos emocionais, educacionais e econômicos para as famílias e para a sociedade.

O crescimento na prevalência do TEA, em parte atribuído à ampliação dos critérios diagnósticos e à evolução dos instrumentos de rastreamento, também acende o alerta para a necessidade de formação contínua dos profissionais de saúde, educadores e familiares.


   

  

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