Com o início do novo ano, o Janeiro Branco surge como uma oportunidade para ampliar o debate sobre saúde mental e promover ações de autocuidado e acolhimento. Desde sua criação em 2014, a campanha busca conscientizar a sociedade sobre a necessidade de priorizar as emoções e combater o estigma em torno das doenças mentais.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para o impacto global dos transtornos mentais, que afetam cerca de 1 bilhão de pessoas. No Brasil, o cenário é alarmante: somos líderes em casos de ansiedade e ocupamos o quinto lugar em índices de depressão. O aumento do estresse e do sofrimento emocional, agravado por fatores como a pandemia de COVID-19, reforça a urgência de iniciativas como o Janeiro Branco.

A busca por apoio profissional é uma etapa crucial para quem enfrenta desafios emocionais. Psicólogos, psiquiatras e terapeutas oferecem ferramentas para identificar gatilhos, desenvolver resiliência e promover mudanças positivas. Além disso, terapias complementares, como arteterapia e musicoterapia, têm se mostrado eficazes no tratamento de diversas condições.

Empresas, escolas e comunidades podem se unir à campanha organizando rodas de conversa, palestras e ações de conscientização. Atitudes simples, como ouvir alguém em sofrimento ou compartilhar informações sobre serviços de saúde mental, ajudam a construir uma sociedade mais acolhedora e empática.

Janeiro Branco nos lembra que a saúde mental é fundamental para o bem-estar geral. Mais do que um mês temático, a campanha é um convite para repensar prioridades, valorizar relações e incluir o autocuidado na rotina. Afinal, não há saúde sem saúde mental.