CIDADES
O cooperativismo e nossa gente cooperativista
   
Cultura da união precisa ser cada vez mais reconhecida e valorizada

Por Jânio Vital Stefanello, presidente da Coprel
04/07/2024 09h01

No mês de julho, celebramos o Dia Internacional do Cooperativismo. Ano após ano, a data vai ganhando mais relevância, assim como aumenta o reconhecimento da sociedade ao trabalho destas instituições. Enquanto as empresas são sociedades compostas por capital, as cooperativas são sociedades de pessoas, cuja cultura cooperativista precisa ser cada vez mais reconhecida e incentivada.

Ao evidenciar as pessoas que constituem as cooperativas, lembramos de importantes segmentos da sociedade que também são homenageados com datas comemorativas em julho: o Dia do Colono e do Motorista (25) e o Dia do Agricultor (28). O espírito colaborativo e a necessidade de união para enfrentar os desafios da colonização são características dos colonos e de seus descendentes – e esta marca cultural se fez presente na fundação da primeira cooperativa do Brasil. Portanto, o cooperativismo brasileiro tem suas raízes na colonização de nosso estado, e foi fortemente disseminado pelos agricultores que seguem tendo nas cooperativas importantes parceiras para a expansão e melhoria das atividades no campo.

Da mesma forma, evidenciamos o trabalho dos motoristas, que transportam toda a produção econômica do Brasil, um país continental. Um exemplo de que a cooperação não se faz somente em cooperativas, mas também em atividades que se complementam e cooperam para o desenvolvimento.

Celebrar o cooperativismo é valorizar a importância de cada indivíduo que acredita no trabalho em equipe, na união de esforços, no interesse coletivo, no bem comum. Incentivar a cultura de cooperação é uma maneira de potencializarmos o desenvolvimento em nossa sociedade, tendo a consciência que as cooperativas existem e impulsionam inúmeras atividades graças às pessoas que escolhem e participam deste sistema.

Portanto, neste Dia do Cooperativismo, nossa homenagem aos mais de 3 milhões de gaúchos que crescem e prosperam em conjunto com uma cooperativa, e também à nossa gente cooperativista, que mesmo não estando associada a uma cooperativa formal, desenvolve os princípios cooperativistas em sua vida. Tivemos um grande exemplo disso: a solidariedade que presenciamos na maior tragédia climática do no Rio Grande do Sul. Mais do que nunca, o espírito cooperativo se coloca de forma presente e fundamental para que nosso estado se recupere social e economicamente.


   

  

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